PERFIL SEGURANÇA PRIVADA LTDA

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A SUA TRANQUILIDADE É A NOSSA PREOCUPAÇÃO

domingo, 20 de maio de 2012

CIÚME: A BESTA DO AMOR





A frase de Paulo “o amor não arde em ciúmes” acaba com muitos dos
disfarces de amor que, pelo ciúme, vestimos no nosso engano ou
autoengano.
É muito ciúme a encharcar as nossas almas adoecidas!
Sim; e tudo feito em nome do amor; de um amor que é tudo, menos amor;
e que seria melhor designado como posse, ou poder, ou controle, ou
vaidade, ou insegurança, ou propriedade, ou carência, ou medo, ou
mesquinharia, ou idolatria afetiva, ou culto ao sangue familiar, ou
sentimento narcisista, ou implicância, ou antipatia, ou simplesmente
de maldade.
Assim, deve-se não apenas pensar no ciúme que nasce no coração de
cônjuges ou namoradosfrágeis ou mesmo supostamente donos daqueles a
quem pensam amar [...], mas, também, incluir em tal lista de
enciumados [...] os amigos, os pais, o avós, os tios, os parentes, os
irmãos, os filhos, os patrões, os pastores, e todo aquele que diz que
sente ciúmes do que ama, gosta, lhe pertence ou é seu há mais tempo…
Esses tais são os que acham que amor e relacionamentos são baseados em
usocapião.
Vejo, não apenas entre cônjuges e namorados — os classicamente
detentores do direito mortal ao ciúme —, mas também entre outros [...]
como os que acima mencionei [...], a doença do ciúme e suas expressões
desgraçadas de amor falsificado.
São pais com ciúme do amor que seus filhos recebam de outras figuras
paterno/maternas, como se ter um filho amado ou que ame a outros com
qualidade que expresse um tipo de ligação filial/paterna fosse uma
desgraça, uma perda, uma blasfémia; ou são avós sofrendo da mesma
mesquinharia de alma, quando sentem que seus netos amam um outro que
igualmente os ame, com amor de qualidade semelhante ao que vincula
netinhos e avós; ou irmãos que passam a odiar aqueles que recebam e
doem fraternidade e irmandade aos seus irmãos de sangue [sangue!...
grande porcaria!]; ou amigos que fiquem loucos de raiva contra todo
outro amigo do amigo supostamente amado; ou parentes que passam a
antipatizar qualquer um que seja objeto de amor equivalente ao que se
dê a um bom tio, tia, primo, ou relativo, sem que nada oficial ou
sanguíneo una o tal “parente afetivo” àqueles aos quais os supostos
parentes de direito devotem amor enciumado como sendo um ente/objeto
da família…
No caso dos patrões, pastores, ou pessoas que exerçam influencia sobre
outras, não é nem em nome do amor que sentem seus ciúmes, mas em nome
de uma fidelidade adquirida pela vinculação institucional, o que faz
de tal ciúme algo equivalente ao ciúme de um dono de fazenda pelas
suas vacas e crias no pasto.
Sou filho de uma família na qual havia os filhos e os afilhados, desde
os meus bisavós; e ambas as categorias se tornavam a mesma coisa para
o coração; posto que tanto os filhos quanto os afilhados, os que
tinham laços de sangue e os que eram filhos do afeto sem DNA, fossem
igualmente amados e aceitos por todos.
Meus avós, paterno/materno, praticaram isto a vida toda. Cresci
ouvindo meus pais se referirem aos afilhados de seus pais como irmãos,
e amando-os como tais. E mais: eram contados na soma dos filhos dos
meus avós e como irmão deles; digo: dos meus pais e tios.
Quando conheci o reverendo Antônio Elias e sua esposa, Maria José,
depois de um tempo, passei a chamá-los de pai e mãe, e nunca senti que
meus pais se achassem diminuídos por isto; afinal, era amor; e mais:
meus pais me amavam de fato, e, portanto, pela lógica do amor, amavam
também a todos os que genuinamente me amassem e eu a eles.
Mas o que vejo toda hora [...] são filhos zangados com os pais se eles
amam outros entes [ou enteados] como igualmente filhos; ou tios irados
contra novos tios do afeto; ou amigos sentindo-se traídos por novas
amizades de seus amigos; ou avós enlouquecidos pelo fato de que seus
netinhos tenham avós do coração; ou pais separados que não admitem uma
relação de amor entre seus filhos e os novos cônjuges de seus
ex-cônjuges; ou pais se sentindo diminuídos pelo fato de os filhos
passarem a amar e ser amados pelos seus sogros como filhos a pais e
vice-versa; etc…
Para tais pessoas [...] parece que o melhor cenário seria aquele no
qual seus filhos/pais/netos/amigos/parentes [etc...] fossem
desprezados em cada nova relação fora daquela que com eles acontece.
Sim! Este é o tipo de amor que dizem ser amor e que por eles é sentido!…
Deus me livre de tal amor, venha ele de onde vier. Não o quero. De
fato, o abomino!
Que amor é esse que não ama também àqueles aos quais os que amamos
venham a amar ou por eles venham a serem amados numa qualidade sublime
de amor?
Ora, é fácil dizer: não é o amor que faz tais demandas, mas sim o
sentimento mais animal e demoníaco possível; o qual é inferior ao que
existe na natureza dos instintos entre muitos animais, em meio aos
quais, por exemplo, uma tia aliá [elefanta] cria um elefantezinho como
mãe, etc…
Assim, digo a você:
Não se submeta às cobranças de ciúmes loucos feitas em nome de amores
que odeiem aos amem você ou que detestem aos que você ame com amor
sadio e verdadeiro!
Sim; pois aceitar que assim seja é abraçar doenças como se virtudes fossem.
Eu jamais me submeti e nem me submeterei a essa baixaria menor do que
animal; pois, se amo, também amo a todos aqueles que amam aos que
amam; assim como não aceito que aqueles que digam me amar demandem que
meu amor se encolha para mais amores nesta vida.
O principio bíblico é simples:
Aquele que ama o Pai, também ama a todo aquele que Dele é nascido; ou
seja: a todo outro a quem Ele chame filho e a Ele chame de Pai!
O que passar disto vem do diabo!
O diabo é que ensina esses amores do inferno em nome da posse, do
sangue, do DNA, do direito, ou de qualquer outro pretexto anti-vida.
Esta é minha reflexão para você no dia de hoje!
Nele, em Quem somos todos filhos adotivos [...] e o Único Unigênito do
Pai não sente ciúmes de nós, antes por nós se deu, e decidiu que tudo
o que era Dele seria nosso também, sendo Ele nosso irmão mais velho e
nós Seus co-herdeiros,


Rev. Caio Fabio
19 de janeiro de 2012
Lago Norte
Brasília
DF

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A frase de Paulo “o amor não arde em ciúmes” acaba com muitos dos
disfarces de amor que, pelo ciúme, vestimos no nosso engano ou
autoengano.
É muito ciúme a encharcar as nossas almas adoecidas!
Sim; e tudo feito em nome do amor; de um amor que é tudo, menos amor;
e que seria melhor designado como posse, ou poder, ou controle, ou
vaidade, ou insegurança, ou propriedade, ou carência, ou medo, ou
mesquinharia, ou idolatria afetiva, ou culto ao sangue familiar, ou
sentimento narcisista, ou implicância, ou antipatia, ou simplesmente
de maldade.
Assim, deve-se não apenas pensar no ciúme que nasce no coração de
cônjuges ou namoradosfrágeis ou mesmo supostamente donos daqueles a
quem pensam amar [...], mas, também, incluir em tal lista de
enciumados [...] os amigos, os pais, o avós, os tios, os parentes, os
irmãos, os filhos, os patrões, os pastores, e todo aquele que diz que
sente ciúmes do que ama, gosta, lhe pertence ou é seu há mais tempo…
Esses tais são os que acham que amor e relacionamentos são baseados em
usocapião.
Vejo, não apenas entre cônjuges e namorados — os classicamente
detentores do direito mortal ao ciúme —, mas também entre outros [...]
como os que acima mencionei [...], a doença do ciúme e suas expressões
desgraçadas de amor falsificado.
São pais com ciúme do amor que seus filhos recebam de outras figuras
paterno/maternas, como se ter um filho amado ou que ame a outros com
qualidade que expresse um tipo de ligação filial/paterna fosse uma
desgraça, uma perda, uma blasfémia; ou são avós sofrendo da mesma
mesquinharia de alma, quando sentem que seus netos amam um outro que
igualmente os ame, com amor de qualidade semelhante ao que vincula
netinhos e avós; ou irmãos que passam a odiar aqueles que recebam e
doem fraternidade e irmandade aos seus irmãos de sangue [sangue!...
grande porcaria!]; ou amigos que fiquem loucos de raiva contra todo
outro amigo do amigo supostamente amado; ou parentes que passam a
antipatizar qualquer um que seja objeto de amor equivalente ao que se
dê a um bom tio, tia, primo, ou relativo, sem que nada oficial ou
sanguíneo una o tal “parente afetivo” àqueles aos quais os supostos
parentes de direito devotem amor enciumado como sendo um ente/objeto
da família…
No caso dos patrões, pastores, ou pessoas que exerçam influencia sobre
outras, não é nem em nome do amor que sentem seus ciúmes, mas em nome
de uma fidelidade adquirida pela vinculação institucional, o que faz
de tal ciúme algo equivalente ao ciúme de um dono de fazenda pelas
suas vacas e crias no pasto.
Sou filho de uma família na qual havia os filhos e os afilhados, desde
os meus bisavós; e ambas as categorias se tornavam a mesma coisa para
o coração; posto que tanto os filhos quanto os afilhados, os que
tinham laços de sangue e os que eram filhos do afeto sem DNA, fossem
igualmente amados e aceitos por todos.
Meus avós, paterno/materno, praticaram isto a vida toda. Cresci
ouvindo meus pais se referirem aos afilhados de seus pais como irmãos,
e amando-os como tais. E mais: eram contados na soma dos filhos dos
meus avós e como irmão deles; digo: dos meus pais e tios.
Quando conheci o reverendo Antônio Elias e sua esposa, Maria José,
depois de um tempo, passei a chamá-los de pai e mãe, e nunca senti que
meus pais se achassem diminuídos por isto; afinal, era amor; e mais:
meus pais me amavam de fato, e, portanto, pela lógica do amor, amavam
também a todos os que genuinamente me amassem e eu a eles.
Mas o que vejo toda hora [...] são filhos zangados com os pais se eles
amam outros entes [ou enteados] como igualmente filhos; ou tios irados
contra novos tios do afeto; ou amigos sentindo-se traídos por novas
amizades de seus amigos; ou avós enlouquecidos pelo fato de que seus
netinhos tenham avós do coração; ou pais separados que não admitem uma
relação de amor entre seus filhos e os novos cônjuges de seus
ex-cônjuges; ou pais se sentindo diminuídos pelo fato de os filhos
passarem a amar e ser amados pelos seus sogros como filhos a pais e
vice-versa; etc…
Para tais pessoas [...] parece que o melhor cenário seria aquele no
qual seus filhos/pais/netos/amigos/parentes [etc...] fossem
desprezados em cada nova relação fora daquela que com eles acontece.
Sim! Este é o tipo de amor que dizem ser amor e que por eles é sentido!…
Deus me livre de tal amor, venha ele de onde vier. Não o quero. De
fato, o abomino!
Que amor é esse que não ama também àqueles aos quais os que amamos
venham a amar ou por eles venham a serem amados numa qualidade sublime
de amor?
Ora, é fácil dizer: não é o amor que faz tais demandas, mas sim o
sentimento mais animal e demoníaco possível; o qual é inferior ao que
existe na natureza dos instintos entre muitos animais, em meio aos
quais, por exemplo, uma tia aliá [elefanta] cria um elefantezinho como
mãe, etc…
Assim, digo a você:
Não se submeta às cobranças de ciúmes loucos feitas em nome de amores
que odeiem aos amem você ou que detestem aos que você ame com amor
sadio e verdadeiro!
Sim; pois aceitar que assim seja é abraçar doenças como se virtudes fossem.
Eu jamais me submeti e nem me submeterei a essa baixaria menor do que
animal; pois, se amo, também amo a todos aqueles que amam aos que
amam; assim como não aceito que aqueles que digam me amar demandem que
meu amor se encolha para mais amores nesta vida.
O principio bíblico é simples:
Aquele que ama o Pai, também ama a todo aquele que Dele é nascido; ou
seja: a todo outro a quem Ele chame filho e a Ele chame de Pai!
O que passar disto vem do diabo!
O diabo é que ensina esses amores do inferno em nome da posse, do
sangue, do DNA, do direito, ou de qualquer outro pretexto anti-vida.
Esta é minha reflexão para você no dia de hoje!
Nele, em Quem somos todos filhos adotivos [...] e o Único Unigênito do
Pai não sente ciúmes de nós, antes por nós se deu, e decidiu que tudo
o que era Dele seria nosso também, sendo Ele nosso irmão mais velho e
nós Seus co-herdeiros,


Rev. Caio Fabio
19 de janeiro de 2012
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