Certa manhã, lenvantou a cabeça e viu uma rosa que se balançava acima dela, radiante e orgulhosa.
Gemeu a violeta dizendo:
Pouca sorte tenho eu entre as flores! Humilde é meu destino ! Vivo à terra, e não posso lenvantar a face para o sol como as rosas.
A natureza ouviu, e disse à violeta:
Que te aconteceu, filhinha? As vãs ambições apoderaram-se de ti?
Suplico-te ó Mãe poderosa, disse a violeta.
Transforme-me em rosa, por um dia só que seja.
Tu não sabes o que estás pedindo, retrucou a Natureza.
Ignoras o que se esconde de infortúnios atrás das aparentes grandezas.
Transforma-me numa rosa esbelta e alta, insistiu a violeta. E tudo o que me acontecer será a consequência dos meus próprios desejos e aspirações.
A Natureza estendeu sua mão mágica, e a violeta tornou-se uma rosa suntuosa.
Na tarde daquele dia, o céu escureceu-se e os ventos e a chuva devastaram o bosque.
As árvores e as rosas foram abatidas.
Somente as humildes violetas escaparam ao massacre. E uma delas, olhando em volta de si, gritou às companheiras:
Hei, vejam, o que a tempestade fez das grandes plantas que se levantavam com orgulho e impertinência.
Disse outra: Nós nos apegamos à terra; mas escapamos à fúria dos furações.
Disse uma terceira: Somos pequenas e humildes; mas as tempestades nada podem contra nós.
Seja sempre uma violeta.
Enviado por: Jose Silva
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