Certo dia, um jovem discípulo dialogava com seus sábio mestre. Mestre como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam.
-Pois viva como as flores! Advertiu o mestre.
-Como é viver como as flores? Perguntou o discípulo.
-Repare nesta flores,
Continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.
-Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
E o sábio continuou…
É justo angustiar-se com as próprias culpas, as não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles, são deles, e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
-Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores.
“Os defeitos dos outros não devem nos incomodar, mas sim, nos ensinar”
Por: Pablo Santurio
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